No cenário atual da consultoria empresarial e hotelaria de alto padrão, compreender a verdadeira essência da hospitalidade de luxo tornou-se mais crucial do que nunca. A Águia Consultoria identifica as lacunas que têm surgido neste segmento e oferece soluções estratégicas para empresas que buscam excelência no atendimento premium.
A Evolução do Conceito de Luxo na Hospitalidade
O luxo contemporâneo transcende os elementos materiais. Enquanto mármores nobres, roupas de cama egípcias e champagne francês continuam relevantes, a experiência personalizada emerge como o verdadeiro diferencial. Nossos consultores especializados em hospitalidade premium constatam que muitas empresas ainda confundem ostentação com valor percebido pelo cliente.
A consultoria em hospitalidade de luxo deve focar nRead more
Entendendo a Estrutura de Custo para a Tarifa Balcão
Antes de determinar o valor ideal de venda de uma diária, precisamos calcular quanto ela deve custar para cobrir todas as cargas operacionais e ainda gerar o lucro desejado. A seguir, mostramos um exemplo com base em uma estrutura percentual.
Composição de Custos:
Item | % Faturamento | Percentual Real |
Pagamentos com Cartões | 40% da venda | 2% |
OTAs (Booking, Expedia etc) | 36% da venda | 5,76% |
Agências de Viagens | 20% da venda | 2,4% |
Impostos | 100% da base | 16,73% |
Markup (Lucro desejado) | 100% da base | 50% |
Total de Encargos | 76,89% |
Por Rui Ventura | Águia Consultoria & Administração
Entre 26 de Março e 05 de abril, aconteceu na China um dos encontros mais representativos para o futuro da hotelaria brasileira: o evento “Hoteleiros do Futuro”. Esse evento não foi apenas simbólico; ele foi estratégico, representativo e revelador.
Os números falam por si só:
Esses dados não são meras estatísticas: eles são argumentos sólidos que deveriam pautar as políticas públicas voltadas à hotelaria nacional. Mais do que nunca, é essencial que o governo federal entenda que a hotelaria não é apenas um segmento de apoio, mas uma força econômica, geradora de emprego, renda e desenvolvimento regional.
Juntemos aos dados acima, vindo diretamente de CEOs os dados a ABRACORP e do FOHB:Read more
É impossível falar de excelência em hospitalidade sem tratar do principal ativo de um hotel: a mão de obra. Ainda assim, o setor insiste em manter políticas frágeis de contratação, salários abaixo do ideal e uma cultura de promoções apressadas — como bem aponta o artigo publicado no portal UAI, e que precisa ser lido e discutido seriamente.
Concordo plenamente com a crítica feita no texto: não faltam pessoas querendo trabalhar — falta investir na profissionalização de quem serve. E, infelizmente, isso ainda é visto por muitos gestores como “gasto”, quando deveria ser compreendido como investimento estratégico de longo prazo.
Salários e reconhecimento: comparações que falam por si
Durante os últimos três anos, tive a oportunidade de acompanhar de perto a hotelaria portuguesa, estive lá. Lá, o cargo equivalente ao nosso gerente geral (o “Diretor Geral”) já era há 50 anos, tem salários que variam de 65.000 a 128.000 euros por ano, considerando sempre o 13º mês. Gerentes de áreas operacionais chegam a 60.000 euros anuais.
No Brasil? O PNAD aponta R$ 6.900,00 mensais como média para gerentes de hotel — algo próximo de 14 mil euros por ano. Essa defasagem não é apenas cambial: é cultural. Portugal investe em formação contínua, carreira estruturada e em escolas especializadas (como as Escolas do Turismo de Portugal). Aqui, ainda tratamos a equipe como custo variável e descartável.Read more
Como tudo na vida precificação é uma disciplina de um curso, precisa dominar então sim passa a ser fácil.
No mercado hoteleiro, todos os dias são dias de demanda. A diferença está em como você responde a ela. Precificação dinâmica, como sempre digo, é coisa simples. Mas não é fácil. Requer conhecimento profundo sobre seu produto, seus custos, seu mercado e, principalmente, sobre o valor percebido pelo cliente.
Muitas vezes até para parametrizar as ferramentas excelentes que estão hoje no mercado precisa ter domínio de percentagens, pois elas trabalham a partir destes parâmetros.
Vamos direto ao ponto: se às 14h do dia você está com 50% de ocupação, ou mesmo 45%, esse é o momento de agir. Existe demanda? Sim. O que falta é uma estratégia que transforme essa demanda em rentabilidade. Muitos hoteleiros ainda precificam com base no “quanto a concorrência está cobrando” ou “quanto eu acho justo”. Mas o que o quadro que anexamos mostra é bem diferente: quando a ocupação cai, o custo por quarto vago sobe e não é linear.
No primeiro cenário da planilha, com previsão de ocupação em 37%, o custo por quarto ocupado é de R$ 78,81. Quando a ocupação baixa para 30%, esse custo sobe para R$ 97,20, na tabela mostra quando é a subida ou a descida em termos % o nº está em vermelho. E mesmo com um leve aumento para 40%, o custo por quarto baixa: R$ 66,82. Esses números deixam claro que cada ponto percentual de ocupaçãoafeta diretamente o resultado financeiro.Read more
A multipropriedade e o Timesharing são modelos imobiliários que ganham espaço no setor turístico e hoteleiro, cada um com características próprias e implicações legais específicas.
Multipropriedade:
Vantagens:
Desvantagens:
Não é de hoje, mas reter talentos na hotelaria é sempre um grande desafio, e pasmem por aqui vai continuar, em que pese eu conhecer empresas hoteleiras cuja maior dificuldade é você conseguir tirar um colaborador de lá. Por quê? Porque para eles o importante é o funcionário satisfeito.
Conhecem o nosso slogan:
Aqui chegam os que se queixam da “dor de dentes” do vizinho. Na pandemia a solução mais inteligente financeiramente em 98% dos casos era fechar, como aliás foi. Mas houve os que não fecharam, tiveram lucro e os colaboradores não os abandonaram.