O Dinheiro é meu…?

…Será? Cuidado, talvez não! você fez algum trabalho, prestou um serviço, e recebeu por isso? Ainda assim ele só é seu depois de cumpridas as obrigações, como pagamentos a parceiros ou colaboradores, taxas ou impostos, ou seja, é sua a diferença entre o valor recebido e a dedução dos compromissos todos cumpridos.

É comum ainda nos dias de hoje vermos “empresários” (os de verdade que me desculpem) levando o dinheiro do caixa das empresas para usarem como bem entendem, parece que eles esquecem, ou por egoísmo, nem querem saber que esses valores pertencem a um CNPJ, que tem personalidade jurídica, e como tal obrigações inerentes a esta, quando os valores (levados) não levam em conta estas obrigações com a alegação de que “são meus” isso vai invariavelmente gerar protestos, não só dos colaboradores como também os cartorários, cortes e ou dificuldades nos fornecimentos, enfim essas atitudes levam o CNPJ e seus titulares ao descrédito.

A nossa legislação é benevolente com o empresário, ele tem direito a um pró-labore, sobre o qual não incidem taxas nem impostos como os dos salários que convenhamos são uma violência, regra geral os nossos consultados têm pró-labore que gira em torno de 10 salários mínimos regionais, e estes de alguma forma colaboram com as respectivas administrações, temos casos em que a participação dos titulares é tão pequena que eles abrem mão desse pró-labore, pois têm outros proventos que lhes permitem viver dignamente.

Invariavelmente as empresas podem e devem  ter gestão profissional e dão lucro, desde que as receitas não venham sendo retiradas de qualquer fora pelo pseudo dono do dinheiro, assim, findo o ano, este lucro vai para os proprietários sendo que sempre parte dele, e não temos casos onde essa parte seja inferior a 25% fica com o empreendimento para que este possa ter melhoras e atualizações.

Quando o processo é diferente, e os valores vão sendo levados aleatoriamente a melhor perspectiva é a falência, com todos os processos que esta acarreta além de atingir diretamente e muito bem os CPFs e possíveis patrimônio dos responsáveis proprietários e ou procuradores. – Como você está dirigindo o seu negócio? Está dirigindo ou simplesmente depredando? Cuidado, às vezes tem solução, outras tem dores de cabeça onde vão por água abaixo todo ou pelo menos grande parte do patrimônio.