HOTELEIROS – O RIO DE JANEIRO…

Por do Sol no Arpoador, 21/10/18

Sim, o Rio de Janeiro continua lindo…, com todos os seus problemas, todos conhecemos, muitos vivenciam e reconheço que isso não é nada agradável, mas Ele está lá com seu majestoso Cristo Redentor com o Bondinho da Urca e todos os seus encantos naturais que são muitos e lindos, amante da natureza não vou esquecer o pôr do Sol no Arpoador.

As ações que parecem estar chegando se iniciaram e se levadas a cabo, terminam com um problema que o empresário e o cidadão de bem não teria como terminar. Estabeleça-se então a segurança pública.

Há coisas para as quais devemos atentar, e a principal delas é que segurança estabelecida o capital inegavelmente vai entrar, e com ele todas as vantagens conhecidas, o que não parece ter recebido a atenção da maioria dos hoteleiros e isso é gritante, é que:

  • – O Turismo no RIO nunca teve expressão suficiente para que sua ocupação pagasse o custo de um Hotel, esta ocupação nunca chegou à casa do 26% as altas ocupações conhecidas até 2014 tinham além do turismo o incremento do corporativo e este por vários e conhecidos motivos desapareceu de então para cá, mas já volta. E se você for um Administrador consciente e souber o que está fazendo precisa de uma ocupação entre 33 e 35% para se manter em operação sem necessidades de aporte de capital.

 

  • Os antigos hoteleiros, os chamados tradicionais precisam entender que não saíram da época das digamos vacas gordas, elas vão voltar, porém se continuarem fazendo o que faziam, ou seja, se não se reciclarem, as novas vacas não vão engordar. Suas estruturas são pesadas e emperradas e isso os deixa fora da competição. Não tem como fazer mais do mesmo e sobreviver na atualidade.

 

2.1 – Estruturas precisam:

Agilidade

Leveza

Eficiência

Eficácia

 

Sem o que não adianta o mercado melhorar, as estruturas antigas vão continuar desmoronando, isso até que seus Gestores entendam que precisam se reciclar. As antigas gestões estão literalmente DELAPIDANDO PATRIMÔNIO o que é notório, há marcas tradicionais que continuando com mais do mesmo vão acabar na forma como existem.

Já podemos entender que vender património para pagar contas não leva a nada a não ser que o planejamento anterior seja rigorosamente feito e estudado e as diferenças sanadas, porque colocar dinheiro novo em estrutura antiga só faz esse dinheiro sumir.

São conhecidos os maiores problemas nas novas tentativas.

Há várias formas e demandas nesse novo mercado, todas elas são boas, o que não podemos deixar é o mais do mesmo, os modelos existentes vão se perder.

De qualquer forma os hoteleiros que quiserem aproveitar o que vem por aí precisam se preparar, senão quando acharem que “agora vai” – já foi para o brejo, a menos que tenha capital e queiram continuar queimando.

Adoro o Rio de Janeiro, o mesmo que eu digo há 3 anos, o problema é segurança pública, não tem como fazer milagres, ninguém vai pagar para conhecer um local por mais bonito que seja sujeito a levar um tiro ou ser roubado. Porém hoje é a HORA de os que estão se prepararem porque como estão não vão sobreviver.

“Não há hotéis que não deem lucro, há hotéis mal administrados”

Neste caso é mais verdade que nunca. Saia na frente ou continue perdendo.