Administração, Consultoria

É uma realidade, e de uma forma ou de outra sempre que posso chamo a atenção para ela.

Recentemente, um dos Maiores empresários Nacionais com o Sucesso incontestável recebe seu filho formado em uma das faculdades mais renomadas do mundo, jovem e cheio de novas ideias, está na hora de eu assumir os negócios Pai e dar mais sossego para o Senhor fazer o que sempre quis.

Como qualquer pai, orgulhoso com a atitude do “fedelho” doutorado fica feliz com a ideia se retira da cidade vai para o campo e como empreendedor acostumado com o sucesso se dedica a um novo empreendimento assim como não podia deixar de se, e como um passatempo, nasce mais uma marca de sucesso num mercado altamente competitivo.

E o que fez o “fedelho” vindo de renomada faculdade Internacional sabendo de tudo? Não faliu a empresa que o Avô fundou e a que o pai honrou e deu continuidade, porque o Pai estava de olho e um pouquinho antes de Fim, veio assumiu  a empresa da família que o menino que sabia tudo literalmente teria falido, e a colocou em seu caminho natural o TOPO.

Ok. Porque “quase faliu”? É muito mais simples e mais comum do que pensam e no nosso ramo HOTELARIA vem acontecendo em todo o lugar e com grandes empresas, principalmente se os Fundadores confiam, e se convencem que a juventude sabe. Eles sabem, mas falta uma coisa chamada EXPERIÊNCIA, nenhuma “MIT – Massachussets Institute of Technology; Stanford Graduate School of Business ou mesmo a Harvard Business School”, ou no nosso caso nenhuma CORNELL ou mesmo Glion hoje considerada a  melhor do Mundo dá, você adquirir no dia a dia.

Os erros são sempre os mesmos e aqui é caso de “psiquiatra”; porque não o percebem? Essa meninada começa ACABANDO COM OS FUNDAMENTOS da empresa, e daí para o fim é uma questão de alguns meses.

Demitem as pessoas mais velhas e experientes que ajudaram a fundar a empresa trocam por outros como eles de preferência mais jovens e inexperientes pois com estes se sentem mais à vontade e querem o mesmo resultado, não, não vão ter e na maioria dos casos FALEM, às vezes o patriarca está de olho, percebe onde as manobras levam e um pouco antes do fim ele chega e disse “Vamos parar de brincar com coisas sérias”.

Faz as mudanças necessárias, e com a empresa de volta nos trilhos traça novas diretrizes.

Certa vez fiz uma consultoria em alguns hotéis no Sul do País, um deles o Patriarca tinha feito com a empresa, uma grande rede de supermercados e quis passar para os filhos ver o que acontecia, ainda eu estava na região quando os próprios filhos me chamaram, segundo eles a mando do pai e me puseram ao par do assunto, eles tinham os supermercados à beira da falência e o Pai disse que não faria nada para ajudar, quem sabe eu não poderia fazer algo por eles. E fiz, depois de muitas negociações porque a coisa já estava muito feia, e de traçar algumas diretrizes (Não demiti funcionários) percebi passados 8 meses que estava livre de perigo, mas não poderia deixar a empresa assim e 14 meses depois devolvi  uma empresa saudável e rentável para os novos donos. Acreditem não é uma tarefa fácil e não se faz do dia para a noite.

Nem sempre temos por perto os patriarcas a tempo de nos alertar, nem sempre temos o bom senso de ouvi-los e às vezes não dá mais tempo.

Foi feito exatamente o mesmo com algumas redes hoteleiras que já fecharam, e o processo principalmente em praças com mais dificuldades como o Rio de Janeiro continuam e ao contrário dos Investidores que trazem experientes CEOs e investem pesado no mercado atual eles se entregam a Estrelinhas que precisam trocar quem realmente funciona e faz para poderem trazer um pouquinho de luz e o pior, normalmente um pouquinho antes de acabarem com a empresa, se demitem saem de heróis e colocam a culpa em quem fica. Claro que a culpa realmente é de quem deixou o incompetente fazer tudo o que desejava, mas ele como incompetente é habilidoso na arte de embrumar.

Eu sempre digo quando sou contratado para consertar alguma empresa. Trocar não vai resolver. Vamos:

Diagnosticar

Avaliar

Conhecer os fundamentos, pois um tempo houve em que dava certo.

Traçar a nova diretriz sem perder os fundamentos.

Já estou até ouvindo gente dizer: E a inovação, e a tecnologia, ela é ótima agiliza todos os meus processos e me deixa mais tempo para pensar e traçar novas estratégias, mas primeiro vamos ver exatamente o que queremos automatizar e não cair na lábia do primeiro vendedor de sistemas que resolve tudo mas vive de salário mínimo. Trace o caminho com clareza mantenha os fundamentos e então Automatize.